quarta-feira, dezembro 31, 2014
4ª feira, 7º dia da Oitava de Natal
Estava no mundo e o mundo, que foi
feito por Ele, não O conheceu. (cf.
Jo,1-18)
O
mistério divino e a omnipotência criadora
revestiram-se
de ritmo e arte natural.
Tudo
parece normal, mas poucos se interrogam:
donde
vem tanta beleza e tanta harmonia sustentada?
Da
mesma forma que Deus se manifesta na criação,
se
manifestou também na encarnação: nasceu menino,
num
casal de Nazaré e, aparentemente, nada mais é!
Anda
Deus disfarçado no quotidiano que rotinámos,
na
fragilidade dum menino, na mendicidade de um pobre,
no pão
e no vinho, na palavra que desperta esperança...
Passou
mais um ano solar num abrir e fechar de olhos.
Olhamos
para trás e que flores semeámos?
Encontrámos
pessoas e quantas fizemos felizes?
Estabelecemos
relações e quantas pontes construímos?
Bateram-nos
à porta e a quantos abrimos e ajudámos?
Sentímo-nos
feridos e a quantos perdoámos?
Rezámos,
mas quantas vezes O encontrámos?
Alimentámo-nos
de Cristo e que frutos brotaram de tanta graça?
É
tempo para avaliar, pedir perdão e para louvar!
Senhor,
obrigado porque estiveste sempre connosco,
como
luz sem ofuscar, como palavra silenciosa,
como
Anjo da guarda, como bálsamo na dor,
como
alimento de esperança, como misericórdia no pecado.
Perdoa
termos andado tão distraídos connosco mesmos,
tão
absorvidos com os nossos brinquedos,
tão
alheados daqueles que gemem por um ouvido amigo.
Abençoa
o novo ano e abre os olhos do nosso coração
para
que Te vejamos e escutemos como discípulos fiéis e felizes.
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