sexta-feira, dezembro 12, 2014

 

6ª feira da 2ª semana do Advento – N. Sra de Guadalupe


A quem poderei comparar esta geração? (cf. Mt 11,16-19)

Deus é paciente e criativo ao propor a sua aliança.
Sabe que o coração do ser humano é duro e empedernido,
por isso, procura ter uma comunicação personalizada.
Aos que gostam do silêncio, da sobriedade e da solidão
envia João Batista asceta e retirado do mundo;
aos que preferem o reboliço da cidade,
as comesainas sociais e o estresse empresarial,
envia o seu próprio Filho que aceita o convite de todos
para ganhar alguns para a liberdade dos filhos de Deus.
Mesmo assim, quem não quer sair de si mesmo,
encontra sempre defeitos no mensageiro e na comunicação,
e desculpas para ficar na sua e não se converter.

Alguns pastores têm alergia à diversidade de carismas.
Confundem comunhão eclesial com uniformidade pastoral.
No entanto, quanto maior for a riqueza de carismas e movimentos,
maior é a possibilidade de incluir um maior número de sensibilidades.
Assim, há lugar para os carismáticos festivos e para as confrarias.
Há espaço para o grupo de reflexão bíblica e a oração do terço.
Há necessidade da comissão de festas e do grupo de ação social.
É essencial o grupo de catequese e evangelização
e o conselho económico e grupo de justiça e paz.
É vital haver liturgias animadas por crianças, jovens,
casais, idosos, movimentos...
porque a Igreja deve ser de todos e contagiar o maior número!

Bom Deus, trindade rica em amor na comunhão da diversidade,
dá-nos um coração com horizontes abrangentes de fraternidade.
Liberta-nos das viseiras do clubismo e da crítica rebaixadora.
Abre a nossa vida ao vento renovador da conversão.
Cura-nos do clericalismo e do absentismo espetador

e faz da tua Igreja a casa de todos e para todos.

Comments:

Enviar um comentário





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?