terça-feira, janeiro 13, 2015

 

3ª feira da 1ª semana do Tempo Comum


Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro. (cf. Mc 1,21-28)

Deus é liberdade paciente, com olhar salvador.
É paciente com o pecador, que veste pele de justo
e participa no culto, como pessoa piedosa,
porque espera a sua hora de conversão,
o momento em que se dá conta da mentira da sua vida.
Também Jesus encontra na sinagoga um homem mau,
que grita contra si e manifesta a agressividade que o possui.
Jesus, com a autoridade da sua palavra, liberta-o do mal
e deixa o homem livre para amar e louvar.

Na Igreja também há pecadores maquilhados de praticantes,
que desfiguram o cristianismo e afastam os inseguros.
Gostaríamos que Deus castigasse notoriamente os pecadores
e fizesse da Igreja uma comunidade de puros,
no entanto, Deus atua de outra forma!
Nenhum de nós é puramente santo, sem mancha de joio.
Todos somos aprendizes e peregrinos da santidade,
em constante processo de conversão,
de morte para o pecado e renascimento para o Homem novo.
Deixar-nos entrar na Igreja assim, é um sinal da Sua esperança.

Obrigado, ó Pai, pelo amor misericordioso com que nos envolves
e esperas o nosso sim à tua graça e perdão.
Louvado sejas, ó Cristo, nosso salvador e parteiro de vida nova,
por nos deixares entrar no teu Corpo, apesar do nosso pecado.
Liberta-nos do espírito de violência e intolerância
que nos faz gritar contra Ti e contra os irmãos.
Dá-nos o teu Espírito de paz e de fraternidade

que nos move ao amor e ao louvor humilde e jubiloso.

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