segunda-feira, fevereiro 09, 2015
2ª feira da 5ª semana do Tempo Comum
E todos os que O tocavam ficavam
curados. (cf. Mc 6,53-56)
Jesus
é a Palavra de Deus a reparar a humanidade.
Aquilo
que Deus na criação tinha visto que “era muito bom”,
agora
está enfermo, deformado, desiquilibrado, solitário.
Aproximar-se
de Jesus e tocar-lhe é a porta da fé,
que
nos faz entrar em Jesus, renascer de novo,
permanecer
com Ele, alimentar-nos da sua palavra e do seu corpo,
deixar-se
podar dos ramos secos e improdutivos,
dar
frutos de paz, de justiça, de amor e de louvor.
A cura
da nossa vida, por Jesus, necessita de continuidade,
de
vigilância, de seguimento, de fortalecimento de anticorpos
para
resistir às investidas do mal subreptícias e invisíveis.
O
Batismo enxerta-nos em Cristo, mas se não tivermos cuidado,
a
velha cepa vai rebentar e abafar o rebento novo.
A
primeira comunhão e o Crisma são acontecimentos de graça,
mas se
não tiverem continuidade, ficam apenas no curriculum.
Os
sacramentos da Ordem e do Matrimónio são compromissos de vida
mas se
não os alimentamos com o amor de Cristo, tornam-se infecundos.
Senhor
Jesus, médico da esperança e restaurador dos quebrados,
cura-nos
interiormente e faz-nos renascer com a força da tua graça.
Ilumina-nos
com o Teu Espírito e faz-nos caminhar na santidade,
permanecendo
em vós e alimentando-nos da tua Palavra e do teu Corpo.
Ensina-nos
a viver, dando frutos de próprios de um filho de Deus,
para
que possamos ajudar a cuidar da criação e da sociedade
e
possas dizer de novo que viste que “era tudo muito bom!”.
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