quarta-feira, fevereiro 11, 2015

 

4ª feira da 5ª semana do Tempo Comum – N. Sra de Lurdes – Dia do Doente


O que sai do homem é que o torna impuro. (cf. Mc 7,14-23)

Em Deus não há uma lógica maniqueísta: isto é bom, aquilo é mau.
Ao criar todas as formas de existência, Deus viu que tudo era bom.
Não há alimentos puros e alimentos impuros, bons e maus:
a bondade das coisas depende das circunstâncias e objetivos:
o ópio para o dependente é uma droga que o aliena e destrói,
para o médico é morfina, medicamento paliativo da dor.
É a qualidade do coração e a decisão do utilizador
que faz duma faca um instrumento de cozinha
ou uma arma branca, extremamente perigosa.
A pessoa torna-se impura e doente na relação
quando no seu coração não há paz, justiça, fé e amor.

Um doente pode estar carcomido pela idade
e ter um coração jovem, cheio de esperança e de fé.
Um deficiente pode viver limitado na visão,
e ver com mais sabedoria e profundidade os mistérios da vida.
A internet e as redes sociais podem ser para fazer amigos,
preencher solidões e evangelizar a fé e a esperança,
ou ser usada para divulgar ódio, servir os predadores de inocentes,
explorar o marketing, aprender a fazer o mal, divulgar mentiras.
A língua pode ser um instrumento da comunhão e de carinho,
ou uma espada afiada que ofende, fere e mata a alegria.
Tudo depende como bate o coração e se alimentam ideais.

Senhor Jesus, Pão da vida que fortaleces o coração bom,
limpa-nos do pecado que cega o sol da esperança
e dá-nos um coração puro que frutifica amor.
Ensina-nos a reciclar o lixo da humanidade, para que nada se perca,
e a fazer das situações de doença e de fragilidade
momentos de purificação, solidariedade e conversão.

Imaculada, Senhora da Lurdes, rogai por nós!

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