quarta-feira, maio 20, 2015

 

4ª feira da 7ª semana da Páscoa


Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade. (cf. Jo 17,11b-19)

A oração de Jesus ao Pai brota do seu coração apaixonado,
da sua consagração total ao Pai pela salvação da humanidade.
A sua consagração envolve todo o seu ser e agir,
numa unidade sincronizada com a vontade do Pai
e numa identificação jubilosa com a verdade do amor.
A consagração-santificação da Igreja na caridade e na verdade
é o fruto pascal do Cordeiro oferecido na cruz
e da ação do Espírito Santo que interliga o diverso num só corpo.

Pelo Batismo, todos somos consagrados ao Senhor,
porque imersos e sustentados pelo alimento do Consagrado.
A consagração batismal não é uma entre muitas consagrações
mas o fermento que une e dá sabor aos vários fragmentos da vida.
Então já não seremos atores protocolares e descontínuos de funções
(pai, mãe, filho, irmão, empregado, político, religioso, colega...),
mas pessoas recriadas em Cristo, em missão nos diversos mundos
em que vivemos, trabalhamos, estudamos, nos divertimos, rezamos.
“Os consagrados” devem ser uma memória viva e despertadora
que recorda a todos os batizados a consagração e a santidade
a que todos fomos chamados por um amor totalmente consagrado.

Pai santo e fonte de toda a santidade e consagração
dá-nos o teu Espírito e consagra-nos na verdade do teu Filho.
Cristo, fonte e modelo de toda a consagração a Deus,
guia-nos com a tua palavra, converte-nos os sentimentos,
purifica-nos os desejos e abre-nos à comunhão,
para que consagremos toda a nossa vida a ser
pedras vivas dum templo santo a peregrinar na história,
membros ativos e descentrados do teu Corpo em missão.
Maria, consagrada ao serviço de Jesus pela salvação do mundo,

ensina-nos a viver no mundo com o coração em Deus.

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