sexta-feira, maio 22, 2015

 

6ª feira da 7ª semana da Páscoa


Simão, filho de João, tu amas-Me? (cf. Jo 21,15-19)

Jesus segue o Pai, na unidade do amor do Espírito.
O seu amor revela-se missão e zelo pastoral
para com os cordeiros frágeis e para com as ovelhas perdidas.
Acreditar em Jesus é ama-Lo e segui-Lo com o mesmo zelo,
descentrado de si, liberto do medo de se perder,
disponível para dar a vida pela salvação do mundo.
Deus é amor e só quem é movido pelo Espírito do amor
conhece a Deus, acredita em Jesus e continua a sua missão.

A fragilidade de Simão Pedro é a nossa fragilidade:
facilmente colocamos os outros ao nosso serviço
e, por medo, negamos o Mestre e Pastor que por nós dá a vida!
Jesus vem ao nosso encontro no sacramento da reconciliação,
convida-nos para comer à sua mesa eucarística e fortalece-nos na fé,
mas antes de nos enviar em missão, interpela-nos para a conversão,
convida-nos a partir, permanecendo unidos a Ele no mesmo amor,
e a viver fraternalmente, cuidando dos irmãos que Ele quer salvar.
Por isso, a família cristã deve ser berço e escola de amor,
o seminário e noviciados devem ser viveiros de amores perfeitos,
os consagrados e sacerdotes sinais visíveis do amor do Pastor.
Tudo o resto é ritualismo, funcionalismo, palavras sem coração!

Senhor, Tu sabes que Te amo com amor ainda intermitente,
que só a tua misericórdia compreende a aproveita,
para com tão pouco e misturado, fazeres coisas tão grandes!
Perdoa as vezes em que o autismo me cega o louvor e a fraternidade
e me entretém alienado com os meus brinquedos e prazeres.
Envia-nos o teu Espírito e alimenta-nos com o Pão do amor,
para que, quer rezemos quer trabalhemos, sejas Tu o Pastor
que nos ensina a orar como filhos e a cuidar como irmãos.

Maria, Mãe do Amor-perfeito, cuida destes discípulos imperfeitos!

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