sexta-feira, maio 29, 2015

 

6ª feira da 8ª semana do Tempo Comum


Quando saíam de Betânia, Jesus sentiu fome. (cf. Mc 11,11-26)

Jesus vem da Casa do Coração grande,
do amor gratuito dum Pai que é totalmente misericórdia.
Perante o templo de Jerusalém, onde tudo é vanglória
e negócio religioso, sentiu fome de aliança e de fé verdadeira.
A figueira engalanada de folhas e estéril de frutos de fé
é a parábola viva de um povo que fez do religioso um negócio
e se recusa a acolher Aquele que vem como novo Templo de Deus.
Betânia é o símbolo da nova casa de Deus, que acolhe o Messias,
que tem lugar para a Igreja, a escuta e o serviço gratuito do amor.
Aqui a oração sabe a paz, a confiança total, a amor hospitaleiro!

A arte e o belo são um caminho para ver a Deus.
No entanto, quando as igrejas se transformam em museus,
a arte deixa de ser instrumento de encontro, para ser um fim.
Paga-se para admirar as folhas e esquece-se de saciar a fé.
Passa-se a ser turista, renunciando à condição peregrino.
Um turista consome visitas e coleciona experiências,
um peregrino busca sentido, aprofunda encontros,
alimenta-se de fé, escuta a Luz, abre-se ao perdão,
repousa em paz e confia no amor gratuito e hospitaleiro.

Jesus, Filho do Amor sem exclusões porque misericordioso,
purifica o nosso coração da idolatria e do egoísmo,
para que nele possas encontrar uma Betânia acolhedora.
Aumenta a nossa fé e liberta-nos das dúvidas que nos dividem,
procurando agradar a Deus e ao Diabo.
Dá-nos o teu Espírito que geme paz e busca a escuta orante,
para condimentarmos as relações com a oferta do perdão
e a simplicidade da fidelidade com o amor à missão.

Faz da tua Igreja um casa de oração para todos os povos!

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