quarta-feira, maio 13, 2015

 

Nossa Senhora de Fátima (13 de maio)


Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito. (cf. Lc 11,27-28)

Louvar a Mãe por causa do Filho,
não é descentrar-se do Filho por causa da Mãe,
mas é louvar o Filho e o sim que O gerou e dele cuidou.
O encontro com Jesus abre-nos a um mistério de alegria e de fé,
que comunga da alegria da Mãe que O ama
e se considera indigna de tão grande dom,
de ser protagonista de uma história fecundada pela eternidade.
E Jesus não fica triste por ver tanta gente à volta de sua Mãe,
porque sabe que Ela pedagogicamente nos vai conduzindo
Aquele que é a Luz que não se apaga e o Pão que gera vida.
Maria quer apenas fazer-nos comungar da mesma alegria,
de dizer sim ao Senhor, de deixar-se fecundar pelo Espírito
e de dar à luz Cristo, amando-O e imitando-O com fidelidade.

A noite ficou povoada de velas cintilantes.
A multidão era muita e só se viam pessoas a arder de fé.
Ao longe via-se a cruz iluminada da torre da basílica
e ouvia-se a voz sumida de quem presidia ao Rosário.
Aos louvores a Maria, em pentecostes ao vivo,
respondíamos a mesma prece, cada um na sua língua:
“Santa Maria rogai por nós pecadores!”.
Pouco a pouco a multidão tornou-se Igreja orante,
num silêncio litânico, que só o coração da fé compreende.
Por fim, vimos passar Maria, luminosa e feliz,
a convidar-nos a participar na Eucaristia!

Louvado sejas meu Senhor e nosso salvador
que escolheste nascer numa Mulher tão bela e humilde,
num Sim tão doce e fiel, tão sofrido e comprometido,
que aproximar-nos dela nos encontrarmos contigo!
Louvada sejas Maria, modelo do crente fecundo,
ajuda-nos a aceitar o convite à conversão,
a uma vida que não quer oferecer tristezas ao Filho,
mas sacrifícios de amor, em intercessão missionária.
Maria, guia dos caminhos de vida nova em Cristo,
faz-nos voltar com o Evangelho no coração

e a vontade de recomeçar discípulo e missionário.

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