terça-feira, junho 16, 2015
3ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos
inimigos. (cf. Mt 5,43-48)
O
pecado faz-nos virar as costas a Deus,
mas a
misericórdia do Pai ama-nos mesmo de costas viradas!
O amor
de Deus é anterior e posterior à nossa resposta,
por
isso, envia o seu Filho a dar-nos esta boa nova:
o Pai
espera-nos, com o coração em luto, para nos abraçar,
cobrir
de beijos, nos revestir de santidade e fazer festa sem fim.
A
única condição é querermos voltar à casa do Pai,
arrependidos
deste exílio e com humildade penitente.
E
Jesus desafia-nos também a ser como Ele, perfeitos no amor,
a amar
sempre, mesmo com o coração a chorar,
a
rezar pelos que nos fazem sofrer para que de amor possam viver!
Às
vezes diz-se, como elogio: “É muito amigos dos seus amigos”!
Mas
isto significa que “é muito inimigo dos seus inimigos”!
Para
um cristão isto é pouco, pois tem um coração cameleão:
perto
de quem ama é ternura e alegria de comunicação,
perto
de quem odeia é amargura e frieza raivosa!
Jesus
quer-nos coração, sede e fonte de paz e de amor,
faça
sol ou troviscos, caia neve ou chuviscos.
Por
isso, é que é contraditório querer comungar Cristo
e
recusar-se comungar o irmão, por quem Cristo deu a vida!
Senhor,
Pai de misericórdia infinita e eterna,
obrigado
porque continuas de portas abertas à nossa espera.
Cristo,
irmão de coração grande tal qual o Pai,
envia-nos
o teu Espírito, purifica-nos do ódio,
e
ensina-nos a rezar e a perdoar a quem nos ofende.
Dá-nos,
cada dia, o Pão da comunhão,
para
que saibamos ser Igreja que testemunha a caridade
e
anúncio de boa nova libertador a quem se consome na raiva.
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