quarta-feira, junho 17, 2015

 

4ª feira da 11ª semana do Tempo Comum


E teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. (cf. Mt 6,1-6.16-18)

Deus criou-nos com a capacidade de ser e de representar.
Cada ato torna-se assim um exercício de liberdade e de verdade.
Perante um estranho podemos ser apenas protocolares,
perante alguém em quem não confiamos, ser o que queremos,
perante quem confiamos, abrir o coração e estar desarmado,
perante Quem nos vê e nos ama, revelar o que nos vai na alma!
O problema é quando pensamos que Deus é como os homens,
e fazemos da vida um teatro, que busca nas palmas recompensa.

A vida está cheia de rituais sociais e normas protocolares.
Aquilo que dizemos: “agora é assim” define atitudes,
comportamentos, formas de pensar, modas, gostos, tendências.
Sem nos darmos conta, estamos a perder a liberdade
porque todos somos pressionados a “ser modernos”!
O grave é que esta cultura do “reality show” e do prazer imediato,
ensina-nos a ser atores, mas não nos ensina a ser sinceros,
verdadeiros, críticos, racionais, livres, únicos, humildes.
Por isso, é fundamental a fé, acreditar em Quem vê o oculto,
em trabalhar para a eternidade, em amar de verdade!

Pai nosso, Deus escondido e Senhor da verdade oculta,
obrigado porque nos amas como somos
e, apesar de saberes o que escondemos,
confias em nós e nos chamas a amar de verdade.
Cristo, Emanuel sempre connosco, só visível em sinais,
aumenta a nossa fé e purifica-nos da hipocrisia.
Envia-nos o teu Espírito de verdade e liberta-nos da mentira,
da corrupção escondida, da violência doméstica,
da infidelidade e do pecado revestido de santidade!

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