quinta-feira, junho 18, 2015
5ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Orai assim: ‘Pai nosso'. (cf.
Mt 6,7-15)
Deus é
diálogo oferecido em misericórdia e aliança.
Cada
Pessoa divina é porta-voz da comunhão trinitária
e
gostaria que cada ser humano fosse porta-voz da humanidade.
Por
isso, ensinou-nos a rezar numa atitude de filhos
e em comunhão
fraterna de irmãos, dirigindo-nos ao “Pai nosso”.
Neste diálogo, o
importante não são as palavras,
mas os sentimentos
e os desejos que nos habitam
e buscam
purificação, a graça e a orientação,
para aprender de
Deus a viver a humana relação.
Encontramo-nos com
o Coração grande, onde todos estamos,
e aproximamo-nos
com o coração aberto e a todos levamos!
Se no nosso coração
há um pingo de amor,
tornamo-nos sempre
porta-vozes daqueles que amamos,
seja nas relações
sociais, seja no diálogo espiritual.
O lugar social, a
nacionalidade, a religião, a ideologia,
a amizade, os laços
de sangue, o interesse...
determinam o grupo
exclusivo de quem somos porta-vozes.
Assim, ficam muitos
de fora desta fraternidade!
Há alguns que até
gostaríamos que Deus excluísse do seu coração!
Quanta necessidade
temos de estar com Deus, Pai nosso,
para aprendermos a
fraternidade da compaixão, sem exclusão!
Pai nosso, colo
eterno onde todos nos sentimos acolhidos,
louvado sejas pela
irmã natureza e por tantos irmãos tão coloridos!
Jesus, Filho de
Deus e Irmão que na cruz nos compraste a adoção,
louvado sejas pelo
dom do teu Espírito que nos alarga o coração.
Venha a nós o
vosso reino de amor misericordioso,
para que não haja
ninguém a alimentar a raiva ou a vingança.
Ensina-nos a
semear, cada dia, o pão da hospitalidade
para que ninguém
morra à míngua de fraternidade!
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