sexta-feira, julho 31, 2015

 

6ª feira da 17ª semana do Tempo Comum – S. Inácio de Loiola


Jesus foi à sua terra e começou a ensinar. (cf. Mt 13,54-58)

Jesus fez de Nazaré a sua escola de humanização.
Despojado da sua divindade, fez-se filho do carpinteiro e
de Maria, nazareno normal, humilde e sem grande cultura.
Querer ensinar a quem foi companheiro de crescimento
foi causa de escândalo e de recusa para os seus conterrâneos.
Só que a sabedoria e o poder que Jesus manifesta e ensina
é um dom escondido do Céu, transmitido com sotaque galileu.
É difícil ensinar a quem pensa que sabe tanto ou mais do que Ele!

Os países da velha cristandade pensam saber tudo sobre Jesus.
Entrou na cultura um Jesus associado à Igreja, às restrições morais,
aos rituais litúrgicos, ao mistério do além, aos funerais...
Os monumentos sólidos e museológicos ligam-no ao passado!
Querer dar-lhe voz como o Vivo, o Eterno, o Mestre da felicidade,
soa a desconfiança, pois todos pensam já saber tudo sobre Ele!
E interrogam-se: que poderá Jesus ensinar-nos que não saibamos já?
Valerá a pena acreditar em Alguém que nos ensina a amar e a perdoar,
a ser solidários, a promover a paz e a justiça, a respeitar a verdade?

Senhor Jesus, Filho de Deus com sotaque conhecido,
obrigado porque Te fizeste um de nós, tão próximo e escondido,
que nos faz sentir grandes e amados por tão Altíssimo Senhor!
Perdoa-nos, quando pela familiaridade, Te faltamos ao respeito,
Te esquecemos, Te instrumentalizamos, Te negamos e traímos.
Aumenta a nossa fé e dá-nos um coração de discípulo,
para que Te busquemos cada manhã, com sede de aprender,
sequiosos da tua luz que nos conduz à verdade
e eleva o olhar ao horizonte do irmão e da eternidade!

S. Inácio ensina-nos a arte do discernimento que Te glorifica!

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