quinta-feira, julho 23, 2015

 

S. Brígida, padroeira da Europa


Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto. (cf. Jo 15,1-8)

Em Deus vivemos sem nos darmos conta.
Em Cristo nos salvamos, se a Ele aderirmos,
Nele permaneceremos e a Ele seguirmos.
Esta união discipular e assimilação em Cristo,
torna-nos fecundos em frutos de santidade e caridade
para o bem de todos os que vamos encontrando pelo caminho.
Unidos a Cristo, mesmo numa barca em tempestade,
o deserto floresce, o oásis acolhe, a cidade fraterniza!

O medo de perder a identidade coloca barreiras
à intimidade com Deus e com os outros.
Vamos arquitetando momentos com Deus,
em que nos ajoelhamos, escutamos, prometemos...
e momentos sem Deus, em que caminhamos de costas viradas,
onde nos permitimos fazer umas escapadinhas de malandro,
e experimentamos o êxtase de sermos reizinhos e senhores.
O “permanecer” introduz eternidade e isso traz-nos vertigem!
Preferimos o tempo fragmentado e descontínuo,
cheio de coisas e de pequenos nadas,
que nos amarram e tornam a felicidade num destino incerto!

Pai de bondade e nosso agricultor de vida nova,
aumenta a nossa confiança em Cristo, teu Filho,
verdadeira Vide que nos acolhe e nos faz dar frutos de santidade.
Espírito de comunhão, dá-nos o dom do seguimento e da piedade,
que faz do profano um tempo sagrado,
da família um lugar de encontro, de diálogo e de maturidade,
do trabalho um testemunho de justiça e fraternidade,
da liturgia uma celebração que nos une em Corpo de Cristo.
S. Brígida ensina-nos a contemplação dos mistérios de Cristo,

vivendo uma vida intensa e comprometida com os outros.

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