terça-feira, agosto 25, 2015
3ª feira da 21ª semana do Tempo Comum
Devíeis praticar estas coisas, sem
omitir as outras. (cf. 23,23-26)
Deus
ama-nos em espírito e verdade
na
rotina da profanidade, tornando tudo sagrado.
Ele
conhece o nosso íntimo e os frutos que damos,
nas
relações que alimentamos e nos ritos que celebramos.
A boca
e as mãos com que o louvamos exteriormente
não
deve ser negado pelo egoísmo que destrói a justiça,
nem
pelo ódio que impede a misericórdia,
nem
pela idolatria que torna a fé anémica.
Deus
quer-nos íntegros e verdadeiramente empenhados,
seja
na liturgia do templo e nos deveres sagrados,
seja
nas relações humanas e na construção do bem comum.
Há
pessoas que acham que basta cumprir ritos,
dizer
belas orações e dar algumas esmolas,
sem se
preocuparem com a qualidade de relações.
Há
outros que evitam as práticas religiosas e litúrgicas,
procurando
apenas não fazer o mal.
Há
casais tranquilos com a sua consciência,
simplesmente
porque casaram na Igreja,
sem se
importar com a violência e a infidelidade;
há
outros, em união de facto, tranquilos porque se dão bem!
O
problema é que tanto num caso como no outro,
não
há espaço para a conversão e o aperfeiçoamento,
porque
estão acomodados ao estado em que estão!
Pai de
olhar penetrante e misericordioso,
obrigado
pelo teu amor eterno, apesar da nossa infidelidade.
Cristo,
que porque conheces o íntimo do nosso coração,
vens
ao nosso encontro, não para nos humilhar ou condenar,
mas
para nos curar e salvar, dando a vida por nós.
Envia-nos
o teu Espírito e penetra os porões da nossa vida,
para
que que Te louvemos com todo o coração e em todo o momento,
e
sejamos justiça, misericórdia e fidelidade
nas
relações com que perfumamos a vida.
Dá-nos
o dom da coerência e da verdade na caridade!
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