sexta-feira, agosto 28, 2015
6ª feira da 21ª semana do Tempo Comum – S. Agostinho
As que estavam preparadas entraram
com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. (cf.
Mt 25,1-13)
Jesus
é o esposo que nos convida para o banquete nupcial.
Ele é
o caminho, o brado que ressoa durante a noite,
a
porta da festa, o porteiro que abre a fecha a porta,
a mesa
da comunhão, o cordeiro, o pão e o vinho da alegria!
Nós
somos a virgens insensatas ou prudentes,
que,
como Igreja, formamos a noiva amada.
Vivemos
do convite e da promessa, da vocação e da fé,
em
longa espera, durante a noite.
Todos
dormitamos, cansados de esperar,
mas
quando é necessário caminhar à luz da fé,
quem
tem azeite de reserva encontra a Porta do Banquete!
Lembro-me
de uma mãe de muitos filhos, dizer-me:
“Tenho
sempre comida de sobra preparada
para
se vier algum filho de improviso, ter algo para lhe dar!”
Quem
ama espera sempre e está preparada para o encontro!
Uns
cristãos estão preparados e acumulam tesouros no Céu,
alimentando
a sua vida com a Palavra de Deus e a Eucaristia,
purificando
o seu coração na piscina da misericórdia,
exercitando
o seu amor com a esmola e a hospitalidade.
Outros
dizem-se cristãos e participam na Igreja,
mas a
sua vida não conhece Cristo nem vive o amor!
Uns
apagaram a vela do batismo e guardaram-na como recordação,
outros
tornaram Círio Pascal que alumia
e
distribui a luz de Cristo a quem anda errante nas trevas!
Senhor,
Deus da aliança e da promessa do banquete da alegria,
obrigado
porque nos amaste primeiro e nos escolheste,
com a
paixão de quem acredita que podemos ser belos,
santos,
fieis, revestidos de um amor divino e com traje nupcial!
Cristo,
Filho de Deus, o Amado que nos procuras,
alimenta
a nossa fé com a luz da tua Palavra e do teu Corpo.
Dá-nos
o dom do teu Espírito para que não dormitemos vazios,
mas
acumulemos tesouros no Céu, distribuindo amor na terra!
Ensina-nos
a viver uma vigilância prudente, durante a noite da fé,
para
que estejamos sempre preparados para o Encontro inesperado!
S.
Agostinho ensina-nos a amar “Aquele que tarde amaste”!
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