segunda-feira, setembro 28, 2015

 

2ª feira da 26ª semana do Tempo Comum


Jesus, que lhes conhecia os sentimentos íntimos. (cf. Lc 9,46-50)

Deus sente por nós um amor ardente, paciente e libertador.
Jesus conhece os nossos sonhos, invejas, desejos, projetos,
que se escondem por baixo do que aparece na oração,
nas relações humanas, políticas e financeiras.
O Senhor habita no jardim secreto, que guardamos a sete chaves,
no silêncio do seu amor e na proposta suave e libertadora
de deixarmos que nos purifique e nos cure as feridas do ódio.
Ele quer semear neste jardim interior, sustentáculo da vida,
sementes de amor serviçal, humildade dignificante,
louvor perfeito, comunhão insaciável, paz sem fim.

O mundo tornou-se um palco de teatro contínuo.
Representamos funções, serviços e protocolos,
quando estamos perante alguém que nos observa;
mas no escondido do quarto e na penumbra da noite,
brincamos à liberdade, alimentamos a desordem,
projetamos armadilhas de caça, hibernamos encurvados.
Fazemos as coisas, em autocontrole, para que os outros vejam,
numa luta constante entre o que desejamos e o que se espera de nós.
A paz e a felicidade alcança-se quando deixamos de andar dividido
e descobrimos a riqueza do jardim em que vivemos,
sem medos nem carências, numa humildade que nos exalta!

Pai grande e coração ardente de amor,
louvado sejas por seres “Aquele que és”,
independentemente daquilo que somos na aparência e na verdade.
Jesus, presença silenciosa, misericordiosa e libertadora,
ensina-nos a aprender a ser orantes no escondido,
a ser sinceros e humildes na introspeção,
a amar o dom único que somos neste corpo belo que é a humanidade!
Ensina-nos a cultivar o jardim secreto que nos fundamenta,
deixando entrar nele o Sol da justiça e da tua graça,
libertando este templo do mercado do compra e vende,

regando-o com o suor do amor que perdoa e eleva!

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