domingo, setembro 27, 2015

 

26º Domingo do Tempo Comum


Procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco. (cf. Mc 9, 38-43.45.47-48)

Deus olha-nos a todos como seus filhos muito amados.
Tem o nome de cada um de nós gravado no seu coração.
Não faz acepção de pessoas, culturas ou opções religiosas.
Por isso, dá o seu Espírito quando quer e onde quer
e faz brotar flores nos desertos, plantas nas brechas das rochas,
jardins no fundo do mar, pessoas de boa vontade nas periferias!
O discípulos de Jesus estão chamados a ter um coração aberto,
dialogante, pacífico, facilitador do bem, da paz e da justiça,
não importando quem tomou a iniciativa nem se é dos “nossos”!
Quem somos nós para querer limitar a ação do Espírito de Deus,
apenas à Igreja católica, por mais que eu a amemos?

O cristão deve especializar-se em detetar sinais de Deus,
no adro da Igreja, mas também na praça pública.
Deve ser como um especialista em pérolas preciosas
que é capaz de as descobrir até numa lixeira abandonada!
Não se trata de uma tolerância sem critério,
nem de um sincretismo onde tudo tem o mesmo valor,
mas de um olhar perspicaz e sábio, fraterno e profético,
que não olha para a marca, mas para a qualidade!
Só assim se promove o Reino de Deus e a justiça,
a conversão própria e o diálogo inter-religioso!

Senhor, Pai e bondade, que nos amas infinitamente a todos,
dá-nos um coração grande e sabiamente divino,
sempre atento à Tua voz que fala onde menos esperamos.
Cristo, Luz do mundo que a todos iluminas,
faz de nós discípulos e portadores da Luz,
com discernimento e libertos de preconceitos!
Envia-nos o teu Espírito e faz de nós porta-vozes da esperança,
com a humildade que de quem é enviado
e a fidelidade ao Evangelho que permanentemente se aprende!

Faz-nos caminhar, sem muralhas, no caminho da conversão mútua!

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