sexta-feira, setembro 18, 2015

 

6ª feira da 24ª semana do tempo Comum


Acompanhavam-n’O os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas. (cf. Lc 8,1-3)

Jesus não faz aceção de pessoas nem de género.
O importante é que tenham fé, se deixem curar,
O sirvam e O sigam com fidelidade e amor.
Os Doze e algumas mulheres acompanham Jesus
como discípulos e discípulas da mesma escola de amor.
Na hora da cruz e na manhã da ressurreição
serão estas mulheres que permanecem e esperam,
que procuram e encontram, que anunciam e testemunham
a paixão do perdão, a morte e a vitória da vida!

Uma das conquistas do nosso tempo
foi o reconhecimento da dignidade da mulher.
Foram preciso séculos para compreender este evangelho!
O acesso à educação e a evidência do valor,
libertou a mulher do preconceito discriminatório,
abriu-a ao emprego, libertou-a da dependência,
e deu-lhe acesso a postos de chefia e administração.
A Igreja tem um rosto marcadamente feminino
e nela brilha a santidade exemplar de grandes mulheres.
A questão do aceso ao ministério ordenado está em aberto,
mas nunca foi nem será um empecilho à participação ativa
e fecunda da mulher na Igreja, na consagração e na evangelização.

Santíssima Trindade, comunhão de amor na diversidade,
louvado sejas porque nos fizeste tão diferentes e complementares,
homem e mulher, culturas e religiões, saberes e emoções...
Envia-nos o teu Espírito e abre-nos à dignidade do diferente,
conduzindo-nos ao diálogo e ao respeito, à justiça e ao amor.
Jesus ensina-nos a ser uma Igreja-família fraterna,
onde o importante é ter sido curado por Ti e Te seguir
e não as diferenças de sexo, de idade, de poder,

de cultura, de títulos académicos ou influência económica.

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