sexta-feira, novembro 20, 2015

 

Sábado da 33ª semana do Tempo Comum – Apresentação de N. Senhora


Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos. (cf. Lc 20,27-40)

Deus é a vida que é, que era e que será eternamente.
Criou-nos para a vida e não para a morte!
O pecado coroou-nos de solidão e afastou-nos do amor,
mas Deus não se afastou de nós porque quer ver-nos felizes,
em comunhão uns com os outros e com Ele.
Enviou Jesus para ser a Porta que nos conduz à vida
com a chave do Evangelho provado na cruz.
A morte destas células é um novo nascimento para a eternidade,
que brota das opções feitas nesta vida de peregrinos!

O cristianismo está associado à morte:
a capela mortuária ao lado da Igreja,
os funerais e missas pelos falecidos...
Muitos só entram na Igreja em celebrações ligadas à morte
e ouvem sempre as mesmas leituras e a mesma homilia!
Mesmo na Semana Santa só participam na procissão dos passos,
ignorando a Vigília da Páscoa e a celebração da Ressurreição.
Não admira, por isso, que não vivam a fé na eternidade,
que não sigam Jesus como Caminho e Porta,
e dos mortos só sintam medo e respeito pelo mistério!

Senhor, fonte e colo que nos espera eternamente,
obrigado pelo dom da vida e da salvação
com que sustentas a nossa vida e nos levantas do chão!
Cristo, nosso salvador, que não queres que ninguém se perca,
toma-nos pela mão e desperta-nos da solidão acomodada.
Cura-nos do medo da morte e ensina-nos a ser vida em oferta,
solidária e fraterna, amiga e misericordiosa, feliz e companheira,
fiel e eucarística, numa ternura que vale a pena viver!

Santa Maria, Mãe da Vida, intercede por nós cegos do eterno!

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