sexta-feira, fevereiro 26, 2016
6ª feira da 2ª semana da Quaresma
Ao ouvirem as parábolas de Jesus,
(...) compreenderam que falava deles.
(cf. Mt 21,33-43.45-46)
Nós
somos a vinha sonhada, projetada e plantada por Deus!
Nós
somos os vinhateiros a quem Deus a sua vinha,
para
que cuidemos dela com audácia e entrega!
Nós
somos a vinha do Senhor que se deve deixar podar,
regar
e curar, para que demos muitos e bons frutos!
Nós
somos os servos que Ele envia como profetas e missionários,
para
recordar que somos apenas administradores e não donos!
Nós
somos aqueles que acolhem ou rejeitam o seu Filho,
que O
seguem ou O perseguem, que O ama ou O matam!
Em
quem dia a Palavra de Deus nos fala de nós!
Criticamos
e julgamos os fariseus do tempo de Jesus,
mas
não compreendemos que Jesus nos fala de nós!
Condenamos
os chefes dos judeus por terem matado Jesus,
mas
não compreendemos que hoje O matamos de diversas maneiras!
Estranhamos
a fuga, o medo e a traição dos discípulos,
mas
não compreendemos que eles são o espelho
das
nossas fugas, dos nossos medos e das nossas traições!
Maldizemos
Pilatos, que lava as mãos perante o inocente,
e não
compreendemos que somos nós com as nossas omissões,
neutralidades
cómodas de não intervenção social e eclesial!
Criticamos
o povo que ora O aclama como Rei e Messias,
ora
vocifera: “Crucifica-O! À morte!” e não compreendemos
como
nos deixamos levar pela pressão social e o interesse!
A
Palavra de Deus é o espelho da verdade onde nos vemos!
Pai
santo, obrigado pela vinha-jardim que criaste
e o
sonho, que permanece, de sermos bons servos,
fieis
administradores, felizes colaboradores, videiras fecundas!
Jesus,
verdadeira vide e Mestre que nos ensina a dar bons frutos,
poda-nos
dos rebentos ladrões que nos retiram a energia,
fortalece-nos
com o adubo da tua Palavra e a luz do teu Espírito,
para
que a Igreja dê uvas grandes, doces e generosas
e
produza vinho da alegria, da comunhão e da entrega redentora!
Que
cada manhã abramos os ouvidos à tua Palavra
e
digamos: “Fala, Senhor, que o teu servo escuta!”,
“Eis-me
aqui, Senhor, para fazer a tua vontade!”
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