quarta-feira, maio 18, 2016
4ª feira da 7ª semana do Tempo Comum
«Mestre, nós vimos um homem a
expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho» (cf.
Mc 9,38-40)
Jesus
escolheu a sua Igreja para continuar a sua missão,
mas
atua em todo o coração sincero e aberto,
porque
o que Ele quer é que este fogo de amor
contagie
o maior número e se difunda por toda a parte!
O
Espírito Santo semeia vida nova em campo aberto,
sem
fronteiras religiosas, culturais, sociais ou políticas!
Tudo o
que de bom, belo e amável existe, nasce de Deus,
faz o
bem e promove a vida, a paz e a justiça,
é
fruto escondido do Espírito que nos configura com Cristo!
Há
muita semente que cai fora do Caminho e do campo da Igreja,
que
germina, cresce e dá muito fruto, por iniciativa de Deus!
O que
é preciso é que a Igreja continue a semear com generosidade!
A
Igreja tem por missão ser fermento de uma nova fraternidade
e de
uma nova espiritualidade: mística, libertadora e humildade;
mas
não é única, porque também ela se pode acomodar,
se
deixar enfraquecer pelo pecado e desejo de poder!
Por
isso, o Espírito de Deus inspira em todos o culto do Deus vivo,
o
perdão das ofensas, a paz, a justiça, a defesa dos mais frágeis,
a
hospitalidade do estrangeiro e do deficiente, o amor sincero!
A
Igreja deve ser especialista em humanidade e em diálogo,
que
não luta contra ninguém, por não pertencerem aos seus,
mas a
todos anima a ser melhores,
com
todos trabalha pela defesa da vida e da justiça!
Senhor,
Pai, Salvador e Incrementador do amor em todos,
faz de
nós contemplativos da tua ação no mundo!
Cristo,
redentor do mundo, que a todos nos interpelas à conversão,
ensina-nos
a escutar-Te e a converter-nos,
quando
nos falas no magistério ou no fervor missionário das seitas,
na
sinceridade pacífica de outros grupos religiosos
ou no
compromisso com a solidariedade e a justiça
da
sociedade civil ou partidos que até se confessam agnósticos!
Faz de
nós autênticos semeadores da tua Palavra,
não
como pescadores de prosélitos da tua Igreja,
mas
como agricultores duma fé sem idolatria,
dum
amor sem interesse, dum perdão divino,
dum
mundo que caminha de mãos dadas,
promovendo
a vida e aprendendo a ver com horizontes de eternidade!
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