segunda-feira, outubro 24, 2016
2ª feira da 30ª semana do Tempo Comum – S. António Maria Claret
Apareceu lá uma mulher com um
espírito que a tornava enferma havia dezoito anos; (cf.
Lc 13,10-17)
Deus
está atento ao que deixou de ser bom na sua criação.
Vê
que criou o homem e a mulher como filhos de Abraão,
em
dignidade e comunhão de amor, à imagem e semelhança de Deus,
mas
constata
que a mulher é obrigada a andar encurvada,
sem se
poder endireitar nem dar glória a Deus!
Cristo
vem restaurar a criação com a sua Palavra
e o
Sábado é o dia por excelência da nova criação!
A sua
Palavra ensina e liberta, molda e renova,
chama
à vida o que andar perdido, endireita o que anda oprimido,
numa
fraternidade que integra a todos na festa da vida!
Nada
nem ninguém pode justificar a opressão de ninguém!
Na
nossa sociedade há regras, costumes, preconceitos, condições
que
obrigam pessoas, culturas e povos a andar encurvados,
a
serem excluídos e marginalizados, a não poderem endireitar-se:
a
escravatura, o tráfico de pessoas, a exploração da pobreza,
o
analfabetismo, o subdesenvolvimento, a dependência, a
guerra...
As
mulheres, as crianças, os idosos e os pobres
são
as vítimas mais vulneráveis e
escolhidas!
A
Igreja deve ser o coração deste sonho de Deus
de não
ver ninguém obrigado a encurvar-se,
com a
dignidade doente e os olhos envergonhados e lagrimantes!
A
fraternidade libertadora é o núcleo do Evangelho!
Pai
bondoso, que a todos conheces e chamas pelo nome,
louvado
sejas porque não fazes aceção de pessoas
mas a
todos queres salvar e recriar na dignidade e libertação!
Cristo,
enviado do Pai a ensinar-nos a alma da aliança,
faz
que todos os dias sejam “Dias do Senhor”
pois
ajudamos a levantar quem anda encurvado e oprimido!
Envia-nos
o teu Espírito e liberta-nos dos preconceitos opressores
e da
ambição predadora que se aproveita da fraqueza do irmão!
Dá-nos
um coração puro e um olhar profético,
para
que saibamos ver como Jesus quem anda encurvado
e
atuar como Jesus, apressando a promoção da sua libertação!
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