domingo, outubro 16, 2016
29º Domingo do Tempo Comum
Jesus disse aos seus discípulos uma
parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar.
(cf. Lc 18,1-8)
Jesus
confia plenamente no Pai,
por
isso, ora sem cessar nem desanimar:
“Pai, dou-te graças por me teres
atendido.
Eu já sabia que sempre me atendes,
mas Eu disse isto por causa da gente
que me rodeia,
para que venham a crer que Tu me
enviaste.” (Jo 11,41-42)
É uma
convicção que balança entre a confiança total
e a
abertura total à vontade de do Pai:
“Abbá, Pai, tudo te é possível;
afasta de mim este cálice!
Mas não se faça o que Eu quero, e
sim o que Tu queres.” (Mc
14,36)
A
perseverança na oração é uma questão de fé!
Vivemos
no tempo da velocidade, do imediato,
do
produto na hora e a pedido, da comida e roupa pronta,
da
reportagem ao vivo, da máquina de moeda...!
Por
outro lado, a burocracia incomoda-nos,
a
espera desespera-nos e desfidelizar-nos!
Quando
rezamos, colocamo-nos nas mãos de Deus,
pedimos
ajuda e a nossa salvação,
mas
não podemos exigir um remédio concreto,
a
posologia a pedido,
o preço a pagar,
a hora de entrega...
Confiar
que Deus concorre em tudo para o nosso bem
é o
segredo de uma oração perseverante e confiante!
Querido
Pai, amado Irmão e incansável Espírito Santo,
louvado
sejais por tanta paciência connosco,
por
tanta misericórdia oferecida generosamente,
por
tanta atenção aos gemidos do nosso coração,
por
tanta fidelidade à aliança que nenhuma infidelidade desanima!
Eu sei
que sempre nos escutas e que sempre nos atendes,
mas às
vezes não compreendo o teu jeito de nos amares,
o teu
tempo de nos salvares e fortaleceres,
a tua
forma misteriosa de aproveitares tudo para nos fazeres crescer!
Aumenta
a nossa fé e fortalece-nos a nossa esperança,
para
que, mesmo na tormenta,
nos
baste saber que vás connosco a dormir na mesma
barca!
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