sábado, outubro 15, 2016
Sábado da 28ª semana do Tempo Comum – S. Teresa de Jesus
A todo aquele que Me tiver
reconhecido diante dos homens também o Filho do homem o reconhecerá.
(cf. Lc 12,8-12)
Jesus
dá testemunho do Pai, deixando o Espírito falar!
O Pai
dá testemunho do Filho no Batismo e no Tabor,
dizendo:
“Este é o meu Filho querido, enlevo da minha alma,
no
Qual
me revejo totalmente, escutai-O!”
A
Ressurreição de Jesus é o testemunho perante os anjos e os homens,
de que
Deus é amor, vida oferecida pela salvação do que anda perdido!
Assim
como Jesus é a transparência do Pai e a
docilidade ao Espírito,
assim
também propõe aos seus discípulos um testemunho destemido!
Jesus
reconhece os seus discípulos pelo seu testemunho quotidiano
de fé
e de amor, de justiça e de coerência, de oração e trabalho!
Num
tempo em que a tolerância é apenas deixar que o outro seja o que é,
abdicando
de testemunhar e afirmar, com mansidão e respeito, o que somos,
os
cristãos escondem a sua fé nas quatro paredes do seu templo
privado!
Não
participam na liturgia eclesial,
porque
dizem: “não precisam de ir à Igreja para rezar”;
Não
rezam em público “porque parece mal!”;
Não
vivem segundo a ética cristã,
porque
“uma coisa são os negócios
e outra coisa é a
fé!”
A
confissão da nossa fé em Jesus deve ter pernas para andar,
coração
para amar, ouvidos para escutar, mãos para abençoar!
Santíssima
Trindade, que nos reconheces como parceiros da aliança,
envia-nos
o Espírito de santidade e purifica-nos das nossa infidelidades!
Alimenta
a nossa fé na escuta da Palavra
e na celebração da liturgia,
para
que a missão seja
o nosso credo no
quotidiano e na sociedade,
fazendo
da vida um hino de louvor ao Criador
e Salvador
e das
relações um hino de
hospitalidade e cuidado do irmão!
S. Teresa de Jesus,
mulher inquieta, que deixando-se renovar por Cristo
promove a renovação
das suas irmãs e irmãos do Carmelo,
ensina-nos a orar
com persistência, confiança e amizade,
e a promover a
renovação da Igreja nos dias de hoje!
Que a humanidade
possa reconhecer Cristo no viver da Igreja!
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