terça-feira, novembro 22, 2016
3ª feira da 34ª semana do Tempo Comum – S. Cecília
Muitos virão em meu nome e dirão:
‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais.
(cf. Lc 21,5-11)
Jesus
alerta-nos para os messianismos oportunistas,
em
tempos de crise, de guerra, de medo e de instabilidade.
Apresentam-se
como messias especiais enviados por Jesus,
falam
na primeira pessoa e atemorizam com milenarismos,
com
data e hora marcada, em que tudo será destruído,
menos
eles e quem estiver com eles!
Desses,
Jesus alerta-nos:
“Tenham cuidado, não os sigais!”
Deus
não quer a destruição, mas a conversão,
por
isso, os sinais de emergência, guerras e alterações climáticas,
não
são para nos alarmar, mas para nos despertar
e
levar a corrigir com sabedoria e amor os erros cometidos por todos!
O
final do ano litúrgico é tempo de avaliação, não de
atemorização!
Os
tempos de crise exigem discernimento pessoal e comunitário,
não
soluções mágicas, “banhas da cobra” que curam tudo,
milagres
a pedido como varinhas da fada, ilusionistas
do sucesso!
A
maioria das vezes segue-se o movimento do pêndulo,
fugindo
de um que nos desiludiu e entregando-nos ao outro,
que
nos promete mundos e fundos de um dia para o outro!
É
assim na política, na afetividade, na vida religiosa, no mercado...
É
assim que florescem populismos e extremismos políticos,
seitas
e messianismos religiosos, espiritismos e astrólogos,
professores
de cartas e mistérios escondidos,
alienações
drogadas e vendas de elixiris na internet!
É
assim que os carentes de amor
e os pobres ricos de sonhos
são
enganados por predadores vestidos de anjos!
Senhor,
Pai bondoso e Rei da
misericórdia,
obrigado
pelo tempo que nos dás de conversão,
pela
Palavra e pelos sinais de aviso e de convite,
por
Jesus, teu Filho e Vosso enviado a salvar-nos!
Cristo,
Filho do Homem que cura e julga na
cruz,
obrigado
porque Te apresentas mediado na Igreja
como
médico que se apresenta como remédio,
como
Pão e Cordeiro que alimenta a santidade!
Espírito
Santo, Luz que conduz à verdade e ao amor
e
aquece o frio do nosso egoísmo com a comunhão fraterna,
louvado
sejas pelo Teu trabalho suave e profundo,
que
nos vai ensinando a canção do Cordeiro imolado de pé!
S.
Cecília, arpa de louvor da virgindade e do martírio,
ensina-nos
a cantar um cântico novo, cada manhã!
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