domingo, novembro 13, 2016
33º Domingo do Tempo Comum
Assim tereis ocasião de dar
testemunho. (cf. Lc 21,5-19)
Jesus
veio montar a sua tenda num mundo adverso!
Veio
aos seus e os seus não O reconheceram nem acolheram!
Veio
para salvar e restabelecer uma aliança eterna,
mas
foi perseguido, rejeitado e
condenado inocentemente!
Assim,
o Senhor pôde dar testemunho da misericórdia infinita,
do
amor eterno e escondido, do silêncio a sangrar de frio,
da
fidelidade perseverante e incondicional de Deus!
Aos
seus discípulos, Jesus adverte que não serão pedras de adorno,
nem
flores de estufa, protegidos
da toda a adversidade,
mas
envia-nos como cordeiros para o meio de lobos,
peregrinos
da verdade e do amor que não se esgota em ninguém
nem se
plenifica em nenhum momento histórico!
Vive-se
uma fuga e medo de dar testemunho perante a adversidade!
Foge-se
e adia-se tudo o que pode provocar dor.
Centrados
no conforto de nós mesmos,
desconfiamos-se
de tudo e de todos,
evitando
olhar e falar para não nos comprometermos,
evitando
começar para não ter
que continuar,
evitando
ter filhos para não perder a liberdade nem ter que sofrer,
privatizando
a expressão religiosa para não sofrer chacota social,
evitando
ações de evangelização com receio do fracasso...!
Mas é
nestes momentos de prova e
de audácia que os cristãos
são
chamados a revelar a sua confiança no Espírito Santo,
a sua
perseverança no seguimento de Jesus até
à cruz,
a sua
misericórdia que vacina o coração contra a vingança!
Senhor,
estamos quase no final de mais um ano litúrgico
e o
que fizemos com tanta Palavra profética escutada,
tanto
Pão da vida distribuído, tanta misericórdia oferecida?
Cristo,
Rocha firme que permaneces no Pai e nós,
dá-nos
o dom de permanecer num discipulado esforçado e humildade,
e
aumenta a nossa fé na tua misericórdia infinita!
Espírito
de verdade, ajuda-nos a não ter medo de dar testemunho
na
família, na sociedade e nas adversidades da vida!
Faz de
nós farol firme e enraizado no teu Evangelho,
para
que a nossa vida não seja uma fuga ou um lamentório,
mas
fermento de vida nova e testemunho de uma esperança viva,
capaz
de navegar nas tempestades contrárias do mundo em que vivemos!
Neste
dia dos seminários, dá-nos pastores com coração do Cordeiro!
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