domingo, novembro 20, 2016
34º Domingo do Tempo Comum – Nosso Senhor Jesus Cristo Rei, Rei do Universo
Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres
com a tua realeza. (cf. Lc 23,35-43)
Jesus,
manso e humilde de coração, senta-se no trono da cruz.
As
honras que lhe prestam são zombaria, troça, insultos,
ridicularização
e o
vinagre a beber do desprezo
público!
Perante
este ataque à sua reputação
e
autenticidade do seu messianismo,
Jesus
permanece em paz, a sangrar
de amor e de graça!
Paga-nos
com a doçura do seu amor misericordioso
e
transforma o vinho azedo que lhe damos, em vinho novo de perdão!
Reinar
sem se notar, ser servo e sem
amedrontar,
ser
paciente e esperar que lhe batamos à porta para entrar,
selar
a sua aliança eterna de amor, quando não é amado,
é
tocar o mistério, sentir o colo dum trono surpreendente!
O ser
humano tornou-se rei em muitas coisas:
no
domínio das ciências e das tecnologias,
na
compreensão de mistérios do
macro e do
nano...
mas
são reinados limitados
e a
ciência já se habituou a ser mais humilde e menos apodítica!
A
depressão e a violência institucionalizada
demonstra
que ainda não reinamos em cercas ocasiões,
que
perdemos a segurança e entramos em estado de contaminação
perante
ataques verbais que ofendem
a nossa reputação!
Ainda
temos que crescer muito em maturidade e amor
até
chegarmos à estatura de Cristo que transforma a cruz
num
sinal de vitória, num trono de misericórdia e fidelidade!
Senhor,
lembra-te de mim quando me dão vinagre a beber
e a
azia da revolta e do ressentimento me adoece a alegria!
Senhor,
lembra-te de mim quando sou tentado a descer da cruz,
a
fugir dos problemas, a negar a fé, a desistir de lutar pelo bem!
Senhor,
lembra-te de mim quando o pecado me
torna dependente,
me
desanima a esperança e
me fecha no medo de tentar ser santo!
Senhor,
lembra-te de mim quando me esqueço de Ti
e
procuro coroas
de teatro, que fazem da vida um virtual show!
Senhor,
venha a nós o teu Reino e ajuda-nos a crescer
na fé,
na esperança, na caridade, na justiça,
e na
fidelidade à tua missão
quando o ridículo nos ataca!
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