quinta-feira, novembro 17, 2016
5ª feira da 33ª semana do Tempo Comum – S. Isabel da Hungria
Por não teres reconhecido o tempo em
que foste visitada. (cf.
Lc 19,41-44)
Deus
visita o seu povo, disfarçado nas mediações:
as
leis da natureza, o roer de
consciência,
o
gemido do pobre, a Palavra que ilumina,
os
sinais sacramentais, a contemplação do mistério,
a
beleza natural e artística,
a bondade gratuita...
A fé
é a arte de saber reconhecer no quotidiano
a
grandeza do infinito e o amor escondido de Deus,
que
nos visita como brisa suave que refresca a alma!
Jesus
visitou Jerusalém, mas esta andava distraída
e
matou o salvador, o Rei que entrou manso
e humilde!
Quando
não reconhecemos a Fonte da paz, como podemos ter paz?
Os MCS
e o marketing fazem
da distração uma indústria
!
Põem-nos
à busca de pokemons
virtuais,
para
não vermos a pessoa que está ao nosso lado,
nem
buscarmos o sentido da vida,
nem o
Invisível que nos visita e nos envolve com o seu amor!
O
ritmo apressado e o medo de acordarmos sós,
fazem
de nós fugitivos da nossa sombra e do nosso vazio,
de
fones nos ouvidos a ouvir músicas conhecidas
ou de
telemóveis na mão a fazer de conta que fazemos amigos!
Deus
continua a visitar o seu povo, disfarçado de peregrino,
mas o
ativismo e as atividades complementares,
impedem-nos
de O reconhecer e escutar
no
mais interior da nossa alma abandonada e
alienada!
Deus
da paz, que nos visitas sem violência,
mas
como brisa suave que refresca a felicidade e nos pacifica,
sem
necessidade de calmantes nem estimulantes!
Cristo,
misericórdia peregrina que nos bate à porta a
cada instante,
ajuda-nos
a reconhecer-Te e a deixar-Te entrar como salvador!
Envia-nos
o teu Espírito de luz e de verdade
e
aumenta a nossa fé, esperança e caridade,
para
que não sejamos sujeitos nem agentes de destruição
da
criação, da justiça, da paz e da alegria de viver!
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