domingo, fevereiro 12, 2017

 

6º Domingo do Tempo Comum


Diante do homem estão a vida e a morte: o que ele escolher, isso lhe será dado. (Cf. Sir 15,16-21 (15-20)

Deus é um educador da vida e luz dos nossos passos.
Criou-nos livres e com capacidade de escolha,
entre o bem e o mal, a vida e a morte, o amor ou o egoísmo.
Os mandamentos, o seguimento de Jesus, as moções do Espírito,
os ensinamentos da Igreja são tudo propostas de um Amigo,
que nos quer ver felizes e crescer na capacidade de ser uma bênção
ao serviço de Deus e próxima de todos!
Não se trata de cumprir obrigações e ritos com medo do castigo,
mas de penetrar no espírito da aliança e de amar intensamente,
em pensamentos, desejos, palavras e obras.

A opção por viver o imediato tira-nos o horizonte do eterno.
A vontade de brilhar, iludido pela magia do “para já” sem esforço,
ou “compre agora e pague mais tarde”,
faz-nos optar pelo jogo da sorte, em vez do empenho diário;
preferir o fundo de desemprego a um trabalho justo,
buscar momentos de felicidade artificial a ser feliz.
A vida é um processo que precisa de opções fundamentais
nas encruzilhadas da vida, de treinos árduos para se tornarem rotinas,
de metas reais para avaliar se vamos no bom caminho.
A ecologia, as opções de estudo e de trabalho,
os relacionamentos alimentados, a ocupação do tempos livres...
revelam que muitas vezes usamos a liberdade como libertinagem,
semeamos ventos sem nos darmos conta que iremos colher tempestades!

Senhor, que bom sabermos que nos amas e não nos abandonas,
como pedagogo que ensina a usar a liberdade
para gerar felicidade e comunhão libertadora.
Cristo, Homem novo e Deus-connosco,
envia-nos o teu Espírito e conduz o nosso coração,
para que Te sigamos com entusiasmo e sem dissimulação.
Fortalece a nossa consciência com a luz da tua Palavra
e ensina-nos a arte do discernimento do bem que permanece.
Liberta-nos das soluções mágicas e breves, sem dor nem esforço:
da fortuna da sorte, de fama num segundo,
da alegria artificialmente regada a álcool ou outras drogas,
da felicidade virtuais e dos prazeres solitários ou comprados. 


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