sexta-feira, fevereiro 03, 2017
6ª feira da 4ª semana do Tempo Comum
Lembrai-vos dos prisioneiros, como se estivésseis presos com eles. (Cf. Heb 13,1-8)
Jesus quis salvar-nos, embarcando na nossa barca em tempestade.
Não quer ser um Messias que nos olha de fora como uns coitadinhos,
mas como alguém que caminha connosco, assume a nossa carne,
sofre as nossas limitações, conhece o nosso lado da história.
Não nos vê como objetos da sua salvação,
como se fosse uma função que tem que cumprir,
mas vê-nos como aliados, como irmãos de coração,
como bom pastor, como médico de família e de campanha...
Assim, Ele pode amar-nos como a si mesmo e dar a vida por nós!
O orgulho e o preconceito leva-nos a ver o outro de longe,
a julga-lo com inflexibilidade, a diaboliza-lo.
Assim, muitas vezes somos demasiados cruéis
quando julgamos os ciganos, os refugiados, os migrantes,
os drogados, os sem teto, os presos, os adversários...
“Lembrar os prisioneiros, como se estivéssemos presos com eles”,
é vê-los a partir de dentro, pessoas com um nome e uma história,
irmãos nossos que fraquejaram gravemente,
cidadãos que é preciso recuperar e reintegrar.
Pai bondoso, que do alto nos vês e sentes a partir de baixo,
ensina-nos a amar mais do que a julgar e a condenar.
Cristo, que não te envergonhas em chamar-nos irmãos
nem em sentar-te à mesa dos pecadores,
conduz-nos pelo caminho da humildade, da fraternidade,
da solidariedade, do diálogo e da esperança.
Envia-nos o teu Espírito de comunhão
e ensina-nos a amar o outro como a nós mesmos!
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