domingo, fevereiro 26, 2017

 

8º Domingo do Tempo Comum


De nada me acusa a consciência, mas não é por isso que estou justificado. (Cf. 1 Cor 4,1-5)

Deus gerou-nos a todos no ventre do seu amor infinito.
Somos sua pertença e Deus jamais nos esquecerá, 
mesmo que andemos perdidos a servir outros senhores!
Deu-nos a consciência como lugar sagrado
do encontro da Verdade connosco mesmos!
O Espírito Santo gosta de nos falar suave, na interioridade,
remoendo a culpa e iluminando o bem e o belo!
Mas o Espírito do Mal gosta de nos enganar no mesmo lugar,
disfarçado de amigo, branqueando a situação,
desculpando a gravidade ou afundando-nos na desesperança.
Só Deus julga bem, só Cristo salva, só o Espírito cura!

O permissivismo, o relativismo, a educação sem regras,
o alimentar indiscriminado de caprichos e a falta de fé,
cria consciências acríticas, laxas, impulsivas, cegas, desnorteadas, 
desautorizadas e adormecidas, facilmente influenciadas.
Uma pessoa sem consciência bem formada,
nunca se sente culpada, não se acusa de pecado,
sente-se sempre justificada no que faz e no que omite.
Por isso, o exame de consciência caiu em desuso,
o sacramento da confissão tornou-se desnecessário,
a conversão é considerada um assunto de não emancipados!
E quando a justiça atua, revela-se muita imundice maquilhada! 

Senhor, bom Pai, com coração de mãe e pastor,
louvado sejas porque no teu coração grande há lugar para todos.
Cristo, nosso Irmão, Palavra e Caminho da Verdade eterna,
cura-nos da cegueira que faz da nossa vida
um campo agreste e infestante, 
orgulhosamente cheio de ervas daninhas!
Espírito Santo, luz suave e reveladora do bem e do mal,
cura a nossa consciência do laxismo e do escrúpulo doentio,
para que caminhemos na santidade livre e exigente.
Liberta-nos da idolatria que nos torna escravos do dinheiro
e ajuda-nos a viver em paz, na justiça e na fraternidade!

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