quarta-feira, março 08, 2017
4ª feira da 1ª semana da Quaresma – S. João de Deus
Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho. (Cf. Jonas 3,1-10)
A Palavra de Deus enviou Jonas a pregar a conversão.
Nínive não era uma cidade do Povo de Deus,
mas era uma grande cidade aos olhos de Deus,
porque toda a Terra e todos os povos são obra do seu Amor.
Deus deu-lhe um prazo suficiente para de conversão: 40 dias,
e um profeta de aviso e de misericórdia: Jonas.
Jonas pensou que não valia a pena tanto esforço,
pois pressentia que ninguém o iria escutar nem converter-se,
mas a força da palavra não é Jonas, mas o amor de Deus.
Deus compadeceu-se e perdoou a esta cidade
quando viu a sua penitência e o seu jejum do mal.
Jesus é Palavra de Deus que nos convoca à conversão!
Na cidade global aparecem muitos fanfarrões
a vociferar medo e promessas de ilusão,
mas também aparecem algumas vozes que denunciam injustiças,
alertam para insensibilidades, visualizam a verdade.
A verdadeira sabedoria está em saber distinguir
entre verdadeiros e falsos profetas,
em saber tomar decisões que comprovem a nossa conversão!
Não se emagrece passando fome um ou dois dias,
mas alterando formas de comer e de beber,
convertendo-nos do mau viver sedentário.
Não basta, para mudarmos de vida e nos santificarmos,
colocar uma cinzas na cabeça e até fazermos uma confissão anual,
é preciso mais intimidade com o Senhor e a sua Palavra,
e fazermos caminho de mãos dadas com Cristo e a sua Igreja,
afastando-nos do mal, da mentira e do egoísmo.
Senhor, como é bom saber-Te olhar compassivo,
que se preocupa com a nossa salvação e felicidade.
Cristo, Palavra de Deus que acredita que vale a pena apostar em nós,
obrigado porque vieste para ficar e ficaste apesar de Te matarem,
ajuda-nos a aproveitar mais este dom da Quaresma
para nos convertermos do nosso mau proceder
e abrirmos o nosso coração a Deus e aos outros.
Espírito Santo, pedagogo da verdade e do bem,
conduz-nos pelos caminhos da justiça, da paz, do amor e da missão.
Envia-nos, como a Jonas, a ser humildes servos da correção fraterna,
que avisam por amor e compaixão, sem julgar nem condenar.
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