segunda-feira, abril 17, 2017
2ª-Feira da Oitava da Páscoa
Seja-me permitido falar-vos com toda a liberdade. (Cf. At 2,14.22-33)
Deus continua a sua obra de reconstrução da vida,
apesar da obra humana de morte e de descaraterização da vida:
da injustiça que condena o inocente, da imposição da mentira,
da violência como forma de dominar, da corrupção, da poluição...
Qual Pai-Mãe, Deus vai arrumando o que os filhos desarrumam,
concertando o que estragam, dando liberdade a quem é preso!
Deus ressuscitou o seu Filho e exaltou-O como Senhor!
Jesus manifestou-se aos seus discípulos e mandou-os para a Galileia;
aí devem começar o mesmo caminho de vida que Ele fez
e dar testemunho dEle, com liberdade, até aos confins da terra!
A liberdade supõe que, lado a lado, possam caminhar
a verdade e o boato, a missão e a contra-missão!
Em certos meios há só uma “verdade” que é imposta,
todas outras verdades são abafadas e perseguidas.
Noutros meios, fala-se da livre expressão,
mas as verdades são construídas, vendidas em pacotes,
reproduzidas até à exaustão e bem embrulhadas pelo marketing,
tentando circunscrever verdades, ditas confessionais,
aos círculos privados dos grupos que as professam,
mas que de facto não têm direito de cidadania!
Hoje como ontem, a verdade é o que permanece
e não o que tem vitórias momentâneas e forçadas!
Senhor, Deus da Vida e Senhor da história,
envia-nos o teu Espírito de fortaleza e da sabedoria,
para que saibamos dar testemunho de Cristo,
no meio de tantas mentiras engalanadas de modernidade!
Liberta-nos do medo de darmos testemunho da nossa fé,
e dá-nos a coerência e a humildade para a saber apresentar!
Aviva em nós o espírito de missão evangelizadora,
com a simplicidade das pombas e a fidelidade do agricultor!
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