segunda-feira, maio 22, 2017
2ª feira da 6ª semana da Páscoa – S. Rita de Cássia
Sentámo-nos e começámos a falar às mulheres ali reunidas. (cf. At 16,11-15)
Paulo e os companheiros entram na cidade de Filipos
e aí permanecem alguns dias para conhecerem a cidade,
pois a evangelização precisa de tempo e de preparação.
Por fim, resolvem começar pela periferia, na margem do rio,
com um grupo de mulheres reunidas em oração.
O Espírito de Deus conduz a missão, descentrada do poder,
despida de preconceito, aberta a todos os que abrem a porta à fé!
A Igreja europeia paulina começou feminina e periférica.
Hoje, continua com algumas destas caraterísticas,
não só na Europa, mas em todo o mundo.
A mulher tem um lugar fundamental na evangelização,
na catequese, no acolhimento, na animação litúrgica,
no serviço da caridade, nos movimentos.
A manutenção dos ministérios ordenados masculinos,
evita que a Igreja seja apenas de mulheres,
provoca um equilíbrio salutar e completar de géneros!
Não me parece que seja uma questão de poder,
pois o poder feminino na Igreja acontece naturalmente!
Senhor, conduz-nos com a força do teu Espírito,
para que nos abramos à novidade fraterna
com que nos quereis evangelizar!
Cristo, para quem só existem irmãos e irmãs,
sem barreiras de género, raça, classe social ou moral,
ajuda-nos a tratar com dignidade todas as pessoas.
Maria, Mãe da Igreja e rosto feminino do cristão,
ajuda-nos a alimentar uma Igreja mais inclusiva,
mais fraterna, mais justa, mais solidária.
Obrigado por tanto bem que, mulheres como Lídia,
têm feito à Igreja, à família e à sociedade!
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