terça-feira, maio 23, 2017
3ª feira da 6ª semana da Páscoa
Sentiu-se um tremor de terra tão grande que abalou os alicerces da prisão. (cf. At 16,22-34)
As trevas da prisão foram iluminadas pelas luz da fé.
Paulo e Silas, no pico da noite, oram e louvam o Senhor!
Os presos são evangelizados e, embora livres, não fogem,
porque a liberdade não depende do lugar, mas da atitude interior!
O carcereiro acaba por descobrir que precisa desta luz da fé de Paulo,
pois afinal o guardador de presos é o que está mais prisioneiro!
Quando recebe a luz da fé, começa a compadecer-se das feridas,
a convidar para a sua mesa, a libertar toda a sua família.
O Senhor é libertador e vence os alicerces das nossas amarras,
não com a força e o temor, mas com a luz da fé e da oração!
Perante a febre de violência que alastra pelo mundo,
brotam reações de defesa bélica, de gritos de guerra,
de promessas de repressão, de manifestações de poder.
Só que estas respostas não abalam os alicerces das prisões,
pelo contrário, as reforçam, criando castelos,
trincheiras, alianças ruidosas, milícias de combate!
A paz precisa de ser alimentada com fé e esperança,
com perdão e reconciliação, com diálogo e oração,
com justiça e compaixão, com mesa comum.
Corremos o risco de andarmos em guerras aos folhetins,
a ver quem é mais forte na violência e não na libertação!
Senhor, Deus da paz e Pão da libertação,
cura-nos de tudo o que nos amarra e alimenta a guerra,
que nos aprisiona e nos amarra ao egoísmo e ao mal.
Cristo, nossa paz e nossa reconciliação,
abala os alicerces das nossas prisões e ódios,
e ajuda-nos a ser obreiros da justiça, da não-violência e da paz.
Espírito de comunhão e dom de oração,
ensina-nos o louvor que liberta das lamúrias e evangeliza!
Dá-nos o dom da compaixão e do serviço da caridade,
para que não alimentemos caminhos de morte e de prisão.
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