segunda-feira, junho 12, 2017
2ª feira da 10ª semana do Tempo Comum – 108 Mártires da Polónia
Se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. (cf. 2 Cor 1,1-7)
Deus sofre por nos ver sofrer e esmorecer.
É compassivo quando ouve os nossos gemidos temerosos,
é remédio quando nos adoece a fé, a esperança e o amor.
Na tribulação dá-nos o dom da consolação e da fortaleza,
e quando os outros gritam aflitos e desanimados,
dá-nos o dom da consolação que abraça e anima.
Por isso, consolados por tal auxílio que nos faz planta do deserto,
somos felizes porque provados, nos tornamos mais fortes,
mais compassivos, mais solidários, mais pacíficos.
A tribulação da gravidez e do parto preparam a mulher para ser mãe!
Aprende com a consolação da fecundidade a esperar com alegria,
para depois saber consolar os incómodos do bebé,
com o colo do amor e o carinho da paciência!
Por isso, fugir das tribulações, fechando-se às surpresas do novo,
trazendo às costas a concha protetora do caracol ou da tartaruga,
faz-nos moles, lentos, temerosos, defensivos, egoístas.
É a simplicidade das pombas que voam
e a perspicácia dos répteis que rastejam,
que os preparam para a tempestade
e os tornam resistentes ao frio e ao calor.
Uma sociedade especializada em analgésicos e fugas,
torna-se indiferente, autista, virtual, imatura.
Senhor, fortifica-nos na tribulação e na provação,
e consola-nos com a esperança da fé,
e fortalece-nos com o Pão da Palavra e da Eucaristia.
Espírito Santo, Luz de discernimento do caminho da vida,
ajuda-nos a não escolher o mais fácil e indolor,
mas o melhor, o mais sustentável, o mais solidário.
Dá-nos o dom da consolação, num mundo frio e insensível,
para que saibamos chorar com quem chora,
ser solidário com quem experimenta a solidão,
ser compassivo e misericordioso com quem é frágil e pecador.
Faz de nós uma Igreja madura para o martírio, se for necessário!
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