terça-feira, junho 27, 2017

 

3ª feira da 12ª semana do Tempo Comum


Não haja questões entre mim e ti, uma vez que somos irmãos. (cf. Gen 13,2.5-18)

Deus é Pai e criador de todos,
e, por isso, somos todos irmãos uns dos outros.
Deus é paz, diálogo de amor, que se revela misericórdia,
por isso, devemos resolver as nossas questões
pelo diálogo e não pela guerra, 
pelo bem comum e não pela ambição individualista.
A fraternidade é o bem maior que temos e herdámos,
que em nenhuma situação devemos perder ou preterir.
Cristo preferiu dar a sua vida para nos salvar, a aniquilar-nos!

Às vezes parecemos dois galos numa capoeira,
com inveja uns dos outros, sempre a discutir,
sempre a magoar-nos e a lutar para ver quem é o maior.
Muitas famílias parecem um campo de batalha,
em vez de um porto seguro, onde nos sentimos amados!
Na sociedade, reforça-se a luta de classes,
a competição de carreiras, a concorrência de quem vende mais,
a luta de quem vence nas eleições e fica em primeiro.
No meio de tudo isto, muitas vezes, 
até nos esquecemos que somos todos irmãos!
A rega de ouro é aprender a colocar-se no lugar do outro
e trata-lo como gostaríamos de ser tratados, em diálogo construtivo!
Talvez assim, as injustiças se desvanecessem
as diferenças nos enriquecessem, os frágeis fossem protegidos.

Pai nosso que estás nos Céus e nos visitas na brisa suave,
ensina-nos a alegria do bem comum e da partilha.
Cristo, pontífice da reconciliação entre a humanidade e Deus,
ensina-nos a arte de dialogar e de construir pontes,
de perdoar e corrigir o que erra.
Espírito Santo, que em todos queres habitar e acender o amor, 
habilita-nos para a relação fraterna e solidária,
que sabe escutar na busca da verdade
e ser manso e pacífico no diálogo da justiça.

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