quinta-feira, junho 22, 2017

 

5ª feira da 11ª semana do Tempo Comum


Receio que os vossos pensamentos sejam corrompidos e se afastem da simplicidade para com Cristo. (cf. 2 Cor 11,1-11)

Em Cristo o mistério torna-se simplicidade e transparência.
Tudo se resume à verdade do amor que serve a salvação,
se doa, se aproxima, é misericordioso, 
vence a prova da dor e da traição na cruz.
A oração não é de palavras mágicas e difíceis,
mas de relação filial e amorosa com um Pai que é de todos,
num ajoelhar solidário que abraça a todos na fraternidade.
É por isso, que as crianças e os simples 
são os que melhor entendem de oração e de Cristo!

Os chamados sábios gostam de complicar as coisas:
arranjam uma linguagem hermética para dizer coisas simples,
guardam para si algumas descobertas e registam-lhe a patente...
Na religião há também os que acham que sabem palavras mágicas,
ritos eficazes, interditos fundamentais, segredos vitais...
e vão complicando a liturgia e a vida, divulgando medos e condenações,
recorrendo, muitas vezes, a pretensas revelações divinas!
É importante uma liturgia que nos ajude a entrar no mistério,
mas muita rigidez ritual cria ruído e centra-nos no acessório!
É importante comungar com respeito e com fé,
mas muitas vezes a insistência numa determinada forma de comungar
distrai-nos do mistério do Pão que nos assimila em Cristo!

Senhor, Pai nosso, Irmão nosso, Luz de todos,
envolve-nos com a vossa santidade e amor,
e eleva-nos para Vós, com sandálias de peregrino solidário.
Cristo, que nos falas com a autoridade da verdade,
na simplicidade das parábolas e do Evangelho quotidiano,
aumenta a nossa fé no seguimento simples e fiel dos teus passos.
Liberta-nos das complicações que nos distraem de Ti e do irmão,
e envia-nos a luz do teu Espírito que nos rejuvenesce o coração
e torna simples e verdadeiro o diálogo orante a amigo.

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