quinta-feira, junho 08, 2017
5ª feira da 9ª semana do Tempo Comum
Senhor, bem sabeis que não é por paixão, mas com intenção pura, que a tomo como esposa. (cf. Tob 6, 10-11; 7, 1.9-17; 8, 4-9a)
Deus é a fonte do amor e Nele aprendemos a amar.
A fé gera confiança, amor e louvor a Deus,
num diálogo confiante, cheio de esperança e libertador.
O amor a Deus purifica o amor humano,
dá-lhe dimensão de fidelidade e de eternidade,
eleva-o da paixão para a aliança na saúde e na doença,
enche-a de misericórdia e de compaixão!
É assim que o matrimónio se constitui sacramento,
sinal do amor esponsal entre Cristo e a Igreja!
A relação humana é feita de amizade, de amor e de paixão.
A amizade é feita de simpatia, de gostar estar juntos,
de escutar desabafos e partilhar, de alguma cumplicidade.
O amor já supõe uma amizade de eleição,
que distingue alguém de todos os outros
e cria laços únicos de união e de comunhão fecunda.
O amor pode ser familiar, de namoro ou de matrimónio, de missão.
A paixão é uma atração unitiva, cega e interesseira,
que se não tiver como base o amor e a intenção pura,
pode degenerar em relação momentânea e instrumentalizadora,
chegando à possibilidade de violação e prostituição gratuita.
Senhor, louvado sejas pelo amor fontal e eterno com que nos amas!
Aumenta a nossa fé e a qualidade do nosso amor,
para que a oração seja encontro, escuta e louvor!
Cristo, missão de amor pela causa do Reino de Deus,
louvado sejas pela aliança que fizeste com a Igreja,
selada no teu sangue e fidelizada pelo dom do teu Espírito.
Ensina-nos a amar com intenção pura e altruísta,
para que a missão na Igreja seja canal da graça divina,
a vida matrimonial seja expressão fecunda de amor,
e o futuro se alicerce na aliança fiel
e não nos impulsos do momento, frágeis ao frio do inverno!
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