terça-feira, junho 13, 2017

 

S. António de Lisboa e de Pádua


A sua glória estará na lei da aliança do Senhor. (cf. Sir 39,8-14)

Deus é Luz e quer acender a chama do nosso entusiasmo.
O amor de Deus revela-se aliança que dá inteligência
e faz da vida um sinal de esperança e um jardim de alegria.
Foi bebendo desta Fonte que Fernando de Bulhões
vestiu o hábito de S. Francisco e se tornou Frei António.
Quanto mais crescia na sabedoria da Palavra de Deus,
mais se tornava humilde, simples, livre
e disponível para anunciar a boa nova de Jesus até ao martírio.
Partiu de si mesmo, do seu conforto, da sua carreira eclesiástica,
da sua pátria, dos seus projetos, dos seus sonhos.
Os ventos levaram-no à Itália, o fogo do Espírito à pregação,
a obediência ao ensino da teologia aos seus irmãos,
o zelo pelas coisas de Deus a viver muito em pouco tempo!

Às vezes fazemos coleção de anos hibernando no conforto de si!
É uma vida fundada no “não ao risco”:
“não aprendo porque depois pedem-me para ajudar;
não me caso porque posso não me dar bem e tenho que aturar os sogros;
não quero filhos porque dá muito trabalho e incómodo;
não me consagro por toda a vida ao Senhor
porque tenho que obedecer ao superior, não posso ter a minha vida,
o meu dinheiro, os meus projetos, a minha família; 
não me vou comprometer com nada na sociedade,
porque só dá chatices e trabalho, e pouco lucro;”
S. António optou pela aventura de sair de si,
viveu pouco tempo, mas ainda hoje continua vivo!

Senhor, como é bom acordar cada manhã e dizer obrigado!
Como é vivificante sentar-me diante da Palavra
e perguntar: “E hoje, o que queres que eu faça?”
E a resposta é sempre a mesma. “Estar disponível
para ir onde eu Te enviar e fazer o que Te mandar!”
Outras vezes o Senhor me diz: “Desce e volta para Casa!”
Foram 60 anos passados com a intensidade de um dia,
tão cheios de experiências lindas 
e coloridas de culturas e amizades, na aventura do novo.
Quantas pessoas fazem parte do meu coração pequeno,
quanta semente semeada de que não conheço o fruto,
e, apesar de tudo, quanto tempo perdido quando o perdão tarda!
Ser missionário do Verbo Divino é uma dignidade não merecida!
S. António, língua de ouro porque boa nova vivida e proclamada,
ensina-me a ser um missionário de Jesus Cristo,
zeloso, humilde, profético, sempre disponível e atento!

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