segunda-feira, julho 24, 2017

 

2ª feira da 16ª semana do Tempo Comum


Porque estás a bradar por Mim? Diz aos filhos de Israel que se ponham em marcha. (cf. Ex 14,5-18)

A oração é uma súplica que escuta a missão.
Deus não quer espetadores passivos da sua ação,
mas colaboradores confiantes da sua missão.
Moisés não pode ficar parado a bradar aos céus,
à espera que Deus os salve, mas escutar o que deve fazer
para que Deus os possa livrar do Faraó e dos seus guerreiros.
Deus não quer crianças, mas filhos obedientes à sua voz.
Jesus compreendeu isso no Jardim das Oliveiras:
“Pai, gostaria que afastasses de mim a paixão e a cruz,
mas faça-se a tua vontade e não a minha!”.

Assistimos hoje a umas espiritualidades milagreiras,
que pregam a inatividade perante o poder de Deus
e a esperança que Deus fará tudo o que podemos fazer.
Devemos pedir a cura e por-nos em marcha para o médico,
pedir a graça de um emprego e pôr-nos à procura dele,
pedir a paz e dispor-nos ao diálogo e ao perdão...
O Senhor deu-nos inteligência para pensar,
boca para falar, pés para andar, mãos para trabalhar.
A oração é para pedir a fé e escutar a vontade de Deus,
numa espiritualidade militante e missionária,
que escuta o que devemos fazer para Deus poder atuar.


Senhor, eis-me aqui, como servo nas tuas mãos,
que queres que eu faça para que o teu Reino venha,
a tua boa nova seja proclamada e o teu povo seja salvo?
Envia-nos o teu Espírito e abre-nos à sua ação,
para que seja Ele a rezar em nós e a conduzir os nossos passos.
Ajuda-nos a crescer até à maturidade de Apóstolos,
que nunca deixam de ser discípulos,
sempre disponíveis para se porem em marcha, em missão.

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