terça-feira, julho 18, 2017
3ª feira da 15ª semana do Tempo Comum – B. Bartolomeu dos Mártires
O adotou como filho e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: «Salvei-o das águas». (cf. Ex2,1-15a)
A filha do Faraó encheu-se de compaixão pelo menino que chora
e adota-o como filho, salvando-o das águas da morte,
porque também ela é filha de Deus, instrumento da sua compaixão.
Cristo é o Filho do Grande Faraó, o Pai da misericórdia,
que chama a cada um “Moisés”, pois nos salvou das águas da morte,
pela água da vida, que brota do seu lado, por meio do Batismo.
Jesus pede às famílias que amamentem os seus filhos de fé,
para que cresçam como filhos de Deus
e não como filhos da perdição, que usam a violência e a morte
para tentar endireitar e salvar este mundo!
O Mediterrâneo tornou-se um mar de morte.
O desespero coloca os refugiados nas mãos de traficantes,
que exploram a pobreza e o sonho de uma vida melhor,
e os colocam amontoados em barcaças frágeis,
abandonados à sorte e à incúria das ondas.
Uns acabam a boiar de morte nas águas,
outros são salvos das águas, como Moisés!
No meio destes heróis da esperança,
há crianças a chorar e há mães a amamentar!
Neste mar podemos encontram o melhor e o pior da humanidade!
Senhor, somos filhos da compaixão, imagens do teu coração,
mas às vezes o egoísmo afoga-nos o sentimento fraterno
e torna-nos indiferentes, espetadores da desgraça!
Ajuda-nos a ser como Jesus, teu Filho querido,
que desce às águas da morte para salvar das águas do pecado.
Envia-nos o teu Espírito e dá-nos um coração novo,
para que possamos ter muitos filhos adotivos “Moisés”,
que ajudamos a salvar das águas da morte
com a nossa compaixão, solidariedade,
testemunho de fé e evangelização.
S. Bartolomeu dos Mártires intercede por nós,
para que sejamos uma Igreja ao lado dos mais frágeis.
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