quarta-feira, julho 26, 2017

 

4ª feira da 16ª semana do Tempo Comum – S. Joaquim e Santa Ana


Apresentai-vos diante do Senhor, pois Ele ouviu as vossas murmurações. (cf. Ex 16,1-5.9-15)

Deus põe à prova a fé do povo no deserto.
A fome faz sonhar a barriga cheia da escravidão.
O resultado não é virarem-se para o Senhor
e perguntarem-lhe: “Ma-hu” “o que é isto?”,
mas a murmuração contra Moisés e Araão, contra o Senhor!
Apesar disso, o Senhor não abandona o seu povo,
dá-lhes carne e o “pão que desce cada dia do céu”!
Que mistério: até a murmuração se torna oração!

A murmuração é uma das maiores tentações.
Murmuramos das autoridades, da sociedade, dos irmãos...
julgando, condenando, corroendo a imagem,
formando uma milícia terrorista do contra.
Assim nascem os grupos de guerrilha minada,
que atacam por detrás, sem dó nem piedade.
O resultado é a desconfiança e o enfraquecimento da comunhão.
Julgamos demais e dialogamos de menos,
numa guerra fria e covarde, sem coragem de ouvir o outro. 
Apesar disso, Deus está atento às nossas murmurações,
como Príncipe da paz e semeador de esperança!

Senhor, é mais fácil murmurar do que dialogar,
por isso, liberta-nos da tentação de julgar o outro
e de fazermos sistematicamente o papel de vítima.
Cristo, semeador de Vida com a abundância da graça,
ensina-nos a não julgar e a condenar os murmuradores,
mas a sabermos compreender a sua fome e o seu mal estar.
Espírito Santo, dom que nos abre ao questionamento,
sobre o que Deus quer de nós e de como havemos de ajudar o irmão,
faz de nós semeadores do diálogo, da paz e da solidariedade.
S. Joaquim e S. Ana, pais de Maria, sede os nossos avós,
e ensinais-nos a ser bons filhos de Deus e de Maria.

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