sexta-feira, julho 07, 2017
6ª feira da 13ª semana do Tempo Comum
O Senhor, Deus do Céu, falou-me e fez-me o seguinte juramento: ‘Darei esta terra aos teus descendentes’. (cf. Gen 23, 1-4.19; 24, 1-8.62-67)
Abraão chega à sua velhice confiante na promessa.
Tinha recebido apenas Isaac como filho da promessa,
e esperava a possa da terra que habitava como migrante.
Para sepultar a sua esposa Sara, teve que comprar um túmulo!
Mas mesmo assim, Abraão continua confiante no Deus do Céu.
Assegura que Isaac, continuará nessa terra
para que se cumpra a promessa, quando Deus quiser!
Rebeca, a noiva de Isaac, é um dom de Deus,
que anima Isaac a permanecer nessa terra com esperança.
Somos pessoas únicas e imprescindíveis na história,
mas a história não acaba connosco, é um rio de muitas gotas de água!
A urgência do instante retirou-nos o horizonte da história,
que continua, numa dinâmica sustentável e corporativa.
Somos parágrafos de um grande e surpreendente livro da vida
e não livros fechados numa prateleira sem nexo.
Esta falta de sentido sustentável da história
explora os recursos naturais sem olhar ao equilíbrio ecológico,
agarra-se ao poder e ao emprego adquirido,
sem pensar no futuro dos mais jovens desempregados e precarizados!
O partidarismo eleitoralista governa a pequeno prazo
e impede consensos estruturais a médio e longo prazo.
Na base disto está a perda do sentido de fé, esperança e caridade!
Senhor, Pai da história e meta da eternidade,
liberta-nos da miopia individualista e fechada,
que impede o diálogo de gerações e a sustentabilidade do bem comum.
Cristo, que vens como médico curar o que está doente
e recuperar o que está perdido,
ajuda-nos continuar a tua missão redentora
e a não sermos células anárquicas e cancerígenas
que estragam a alegria e a esperança da festa para todos.
Espírito Santo, dom da sabedoria,
que nos despertas para a beleza de cada instante
e nos alargas os horizontes à fraternidade universal,
ajuda-nos a cumprir a nossa vocação com fidelidade!
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