quarta-feira, agosto 16, 2017

 

4ª feira da 19ª semana do Tempo Comum – S. Estêvão da Hungria


Foi ali, na terra de Moab, que morreu Moisés, servo do Senhor. (cf. Deut 34,1-12)

A morte revela o que foi a vida!
Moisés, ao morrer, é classificado como “profeta”,
“servo do Senhor”, amigo íntimo de Deus,
condutor bom com sinais e prodígios de Deus.
O centurião ao ver Jesus morrer, exclama:
“Este é de facto o Filho de Deus!”
e os Actos dos Apóstolos afirmam 
que “Jesus passou a vida fazendo o bem!”.
O Apocalipse chama-lhe: “O Cordeiro imolado de pé!”


Há pessoas que a sua vida se resume em consumir,
acumular, gozar, comentar, fugir ao esforço e à dor.
Ao morrerem, a sua vida aparece vã, sôfrega, inútil:
um bêbado, um drogado, um comodista, um egoísta,
um tirano, um ambicioso, um adúltero, um corrupto...
Há outros que são generosos, interessados no bem comum,
confidentes, pacíficos e reconciliadores,
portadores de alegria, animadores da comunhão, uma bênção!
Ao morrerem, a sua vida aparece como uma perda irreparável,
um suporte que nos tiram, um amigo que se perde,
uma memória que nos anima a ser mais ousados na caridade!
Já alguma vez imaginámos o que a nossa morte
poderá revelar da fecundidade da nossa vida?

Senhor, Vós sois a Luz que revela a verdade,
desperta-nos para vivermos uma vida de amor,
que exala bom perfume à nossa volta,
como bênção boa, que partilha vida e alegria.
Cristo, nossa paz e reconciliação,
alimenta em nós um coração bom,
para que saibamos ter a coragem da correção fraterna,
em diálogo humilde, sincero e amigo.
No diálogo íntimo contigo e vendo-nos nos teus olhos,
queremos aprender a viver para bem morrer!

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