sexta-feira, agosto 04, 2017
6ª feira da 17ª semana do Tempo Comum – S. João Maria Vianney
São estas as solenidades do Senhor, para as quais, no tempo devido, convocareis os filhos de Israel. (cf. Lev 23, 1.4-11.15-16.27.34b-37)
A nossa vida anda entrelaçada com a vida de Deus.
O tempo está marcada pela solenidade da eternidade,
escondida na rotina da vida, do ciclo da natureza.
A vida é dom de Deus e deve celebrar-se como festa e dom,
em assembleias sagradas e festivas, como povo da aliança.
O Filho de Deus fez-se humanidade, revestido de galileu,
para mostrar que Deus há muito caminha connosco
e nós nem nos damos conta, ocupados com os nossos projetos!
A festa comunitária ajuda-nos a sair da rotina,
a consolidar a fraternidade, a recordar a aliança.
S. João Maria Vianey fez da Eucaristia e da confissão
uma festa que congrega, renova e nos faz ver Deus em nós.
Na Bíblia há uma transformação das festas agrícolas,
em festas religiosas em que se celebra a história da salvação.
Hoje, com a secularização, assistimos a uma profanização da festa:
a festa da cereja, do queijo, do pão, das papas, do feijão frade...
Nos cartazes das festas de Verão, o santo é um artista menor.
Deus não abandona a humanidade,
mas a humanidade anda alheada de Deus.
Acham pouco e uma “seca” juntar-se para celebrar dons espirituais,
pois o “deus ventre” exige comida, bebida e dança!
O resultado destas festas são apenas consumos,
calorias a mais, sono a menos, lixo e ressaca!
Senhor, louvado sejas pelo Dom que és na nossa vida,
tão fiel, silencioso, gratuito, misericordioso, paciente!
Cristo, Deus-connosco e Cordeiro da Aliança,
ensina-nos a importância da Eucaristia,
como celebração comunitária da nossa fé e missão.
Espírito Santo que sacralizais toda a realidade,
habita-nos como templo purificado e festivo.
Santo Cura de Ars intercede para que o desenvolvimento
nos eleve do egoísmo e duma vida servil,
para que aprendamos a viver como povo sacerdotal e santo.
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