sexta-feira, agosto 18, 2017

 

6ª feira da 19ª semana o Tempo Comum


Tirei Abraão... Dei-lhe um filho... enviei Moisés e Aarão... entreguei-os nas vossas mãos. (cf. Jos 24,1-13)

Deus continua a atuar no meio do povo,
mesmo quando o povo se instala e se acha senhor da situação.
Por isso, Josué convoca uma assembleia em Siquém,
para recordar ao povo quem foi e quem é o Senhor.
É a profissão de um credo feito história de salvação,
em que tudo parece muito humano e até há heróis,
mas é Deus que age na primeira pessoa 
e conduz o seu povo com fidelidade e misericórdia.
Em Jesus o projeto de Deus coincide com a história humana,
e, por isso, Ele é um credo vivo que revela Deus em nós!
O matrimónio deve ser um sinal vivo desta aliança fiel!

Hoje habituámo-nos a conjugar a vida a primeira pessoa:
“eu fiz”, “eu ganhei”, “eu consegui”, “eu quero”...
Por isso, olhamos para Deus como alguém que sobra
e rezar-lhe ou qualquer ritual religioso ou oração,
mais parece um favor feito a Deus,
do que um encontro com a Fonte da Vida e nossa salvação.
Parecemos crianças gabarolas e pedinchonas,
sempre a pensar nos nossos caprichos e interesses!
Por isso, o amor tornou-se fluído e efémero,
o matrimónio um ajuntamento sem compromisso fixo!

Senhor, Tu és a fonte da vida, a água que nos sacia,
o oxigénio que nos permite respirar,
a nuvem que nos protege do sol durante o dia
e a luz que nos conduz durante as trevas do engano!
Cristo, Emanuel que Te fazes caminho de salvação,
pérola preciosa neste mercado de futilidades contrafeitas.
Espírito divino, Verdade escondida no âmago da consciência,
ensina-nos a amar com maturidade e fidelidade,
para que o lar não seja construído sobre a areia do egoísmo.

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