segunda-feira, setembro 11, 2017
2ª feira da 23ª semana do Tempo Comum
Completo na minha carne o que me falta da paixão de Cristo, em benefício do seu corpo que é a Igreja. (cf. Col 1,24-2,3)
Cristo deu-se totalmente pela salvação da humanidade.
Como a mulher que dá à luz, alegra-se nos seus sofrimentos,
não porque goste de sofrer, mas porque deseja ardentemente salvar-nos.
O cristão, discípulo e missionário, comunga deste mesmo desejo,
e, como Paulo, alegra-se na luta sofrida pela salvação do mundo.
Paulo identifica-se de tal forma com Cristo,
que vê nas dificuldade que sofre pela evangelização,
uma forma de participar plenamente na paixão de Cristo!
Até que ponto ofereço a minha vida em benefício de todos e da Igreja?
O “amor de si” faz da vida uma fuga ao sofrimento.
Este movimento de evasão sobrepõe-se ao amor do outro!
Somos uma sociedade de analgésicos sempre à mão,
de retirada quando o compromisso exige fidelidade no sofrimento.
É por isso, que se adiam escolhas mais exigentes,
se divorciam casais quando um cônjuge fica debilitado ou dependente,
se entregam a terceiros membros da família mais complicados:
crianças, jovens, doentes, idosos, deficientes...
A própria decisão de não casar ou ter filhos é, muitas vezes,
sintoma de comodismo, de evitar trabalhos e canseiras!
A própria vocação à consagração e à missão por toda a vida,
tem poucos adeptos, pois exige sair de si, deixar tudo,
aprendizagem da língua e cultura diferente,
paciência perante um aparente fracasso e lentidão de objetivos!
Senhor, mergulho no oceano do teu amor
e extasio-me com a fidelidade com que sofres
pela nossa salvação, a felicidade eterna da nossa vida!
Contemplo a paixão de Cristo, teu Filho,
e dou-me conta de quanto estou longe da sua entrega,
da oferta total da sua vida pela salvação do mundo.
Que o teu Espírito nos fortifique a vontade,
para que não recuemos perante as dificuldades,
não poupemos esforços nem sofrimentos
para levar a Boa Nova de Jesus a todos, sem exceção!
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