domingo, setembro 24, 2017

 

25º Domingo do Tempo Comum


Cristo será glorificado no meu corpo, quer eu viva quer eu morra. (cf. Fil 1,20c-24.27a)

Deus ama-nos de tal modo que enviou o seu Filho ao mundo.
O Filho ama-nos de tal modo que deu a vida por nós
e ficou connosco, renascendo-nos pelo seu Espírito.
O Senhor nos procura e nos transforma em filhos de Deus,
semelhantes a Cristo nos sentimentos e na missão,
de tal forma que em nós habita a mesma luta contra o mal,
o mesmo amor pela salvação de todos,
a mesma liberdade para entregar a vida em misericórdia.
O nosso corpo glorifica ao Senhor, num mistério lunar de reflexo!

De que fala a nossa vida, a quem ela glorifica?
Umas vezes são medalhas de morte, ganhas a matar;
outras são condecorações de vitória, ganhas a vencer os outros;
outras são palmas de temor, com medo de ser perseguido;
outras são títulos de orgulho, por ser mais que os outros;
outras são distinções de fidelidade, a ajudar os outros;
outras são agradecimentos sentidos, por ter salvo vidas;
outras são feridas de ressentimento, que sofremos até ao fim;
outras são heróis anónimos, que amam sem ruído,
mas que sustentam no mundo a esperança e a alegria!

Senhor, ao buscar o teu Rosto neste labirinto de redentores, 
surpreendo-me com a forma silenciosa e eterna com que me buscas,
com que me amas, como estás próximo e totalmente outro!
Desculpa as vezes que perco tempo a buscar-me a mim mesmo,
entretido e enganado com farsantes oportunistas.
Ajuda-me, com a luz do teu Espírito, a saber discernir,
o que é viver Cristo e alimentar a sua vida em nós,
fazer do corpo e da missão uma revelação do Filho de Deus! 

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